segunda-feira, 30 de maio de 2016

Uma mente cheia, Ações inexistentes

Minha cabeça embaralha de tantas interrogações;
Emoções é algo do qual não podemos controlar,
Sentimentos é algo que não podemos simplesmente fugir
E as dúvidas e confusão se tornam um nó.
Talvez eu apenas não saiba o que sinto de verdade;
Ou quero fingir que não sei de nada.
Talvez eu apenas não saiba entender minha própria cabeça;
Ou quero fugir de algo que não sei de nada.

São tantas perguntas sem respostas
Tantas respostas sem garantia
Nenhuma garantia com muitos sonhos
Muitos sonhos sem muito sentido
Nenhum sentido com total vazio
Total vazio com muitas expectativas
Tantas expectativas com inúmeras fantasias
Tantas fantasias que em minha mente criam perguntas
Muitas perguntas insistindo por respostas.

Minha imaginação se torna o meu mundo;
E de tantos mundos é impossível escolher um só.
Porém sei que nenhum deles se tornará real,
Já que estão fora do meu alcance de tão surreais.
Talvez o que mais quero não seja o que devo fazer;
Talvez eu apenas deva pensar em mais possibilidades;
Talvez se eu me mexesse para algo as coisas dariam mais certo.
Ou talvez eu esteja com tanto medo que prefiro me esconder no meu próprio vazio; na própria escuridão no finalzinho da minha mente,
E esquecer tudo e todos.
Deixando tudo passar enquanto em meus olhos que nada veem se fecham,
Para que apenas possa pensar, enquanto tudo passa.
E no final eu choro,
Por que sinto medo do meu futuro.
Por que sinto medo de me mexer e dar errado e mais medo ainda de meus atos enquanto nada faço.


Em pouco mais de um ano o último ano de colégio;
Depois disso eu deveria fazer faculdade?
Eu deveria estudar mais, mas por que sou tão teimosa e preguiçosa?
Eu vou me dar mal no final?
Ou será que quando esses dias chegarem tudo se torne bom?
E eu só consigo ficar assustada com tudo que me espera.
Perdendo-me nas memórias de um passado distante,

Sonhando com histórias que podem nunca serem minha verdade. 

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