Sim,
talvez esse título dê uma impressão errada sobre o que quero
abordar. Talvez você pensou que eu quero criticar os “diferentes”
as pessoas “originais” e quem luta a favor da “liberdade de
expressão e ser você mesmo”.
E
sim, seja você. Isso não quer dizer que você tem que ser incomum
aos padrões da sociedade, isso não é algo que se escolhe, é algo
que nasce e cresce junto de nós. Você não pode querer ser uma
gótica se na verdade só curte umas roupinhas pretas simples, isso
não é ser gótico e nem “gótico suave”, isso é apenas você
usando roupas pretas porque gosta de roupas pretas, simples. Agora
você ter o desejo imenso de ser gótico, pois tem paixão pelo
sobrenatural e tudo mais; cara, sai dessa. Pode ser que você ainda
não soube ousar, que tenha timidez ou acha que esse estilo não vai
servir pra você. Então vai lá e experimenta, crie, saia na rua,
mostre o que você sabe fazer, quem você quer ser e primeiro de tudo
quem você é.
Me
responde, quantas vezes você viu uma foto de uma blogueira ou
meninas boninas do instagram e pensou o quanto queria ser daquela
forma e quando tentou sentiu que aquilo era uma farsa? Acontece
bastante.
E
tem o caso contrário, das pessoas que se privam de ousar pelos
olhares das pessoas em volta. E acaba tendo que estar na bolha comum
da sociedade.
Existe
pessoas e pessoas, todas diferentes, todas comuns, todas humanas.
Algumas mais genéricas, outras mais extraordinárias, e sim, muitas
sem noção do ridículo. Nem todos criam moda, alguns só quererm
criar. Acho que não ficou bem explicado, darei um exemplo de quando
eu ainda estava na sexta série:
era
a modinha dos cadaços de tênis colorido, e eu adorava misturar duas
cores e enlaçar de várias formas e fazer umas gambiarras. Algumas
amigas acharam legal e pediram pra eu fazer no delas também. De
certa forma, induzi alguém a usar algo que achou legal só por que
fui criativa e usei em mim. Um colega depois disso tentou fazer o
mesmo da forma dele, só que ele ficava “olha meu cadaço, olha o
que eu fiz, sou original”, e sabe, ninguém gostou, ele só foi
ridicularizado.
Você
sacou a diferença?
Outro
ponto importante é o “idade não importa para estilo” ou “o
tamanho da minha roupa não define meu caráter”, e sim, não está
errado, mas também não está certo. Tudo é momento, não adianta
você gostar de usar top cropped e ir na igreja, assim como já é
falta de vergonha na cara usar um short que aparece a metade da sua
bunda, porque sabemos que isso não é nada confortável. E no caso
da idade? Trarei aqui dois exemplos que eu mesma já vi:
Senhora
tatuada de cabelo rosa na rua.
O
que eu penso sobre isso? Incrível, mostrou identidade, mostrou
estilo, mostrou coragem e ela arrasou.
Mulher
nos 45 com roupas de 15 numa consulta médica.
O
que eu penso sobre isso? Olha, depende muito do empoderamento da
pessoa e do que ela está usando; nesse caso, a mulher estava em um
consultório médico (que é consulta marcada) com uma blusa justa
curta estampada, uma legging rosa, uma minissaia também estampada
por cima e uma boina. Crise de meia idade?
Vamos
lá, não gosto de comparações, contudo ela é necessária às
vezes
E se acham que eu acho que essa mulher não está bonita por ser acima do peso...
Afinal, peso não quer dizer nada...
E o que dizer sobre roupa curta? Esse shortinho tá lindo
Agora assim já é o cúmulo...
E sobre o ser diferente? Essa aqui ta um arraso!
Mas a mais básica também está
Bom, o post fica por aqui, espero que tenham entendido, e espero muito que tenham gostado, até a próxima, chu~
Ameeeiii! ❤
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