terça-feira, 3 de maio de 2016

Não, não queira ser diferente

Sim, talvez esse título dê uma impressão errada sobre o que quero abordar. Talvez você pensou que eu quero criticar os “diferentes” as pessoas “originais” e quem luta a favor da “liberdade de expressão e ser você mesmo”.

E sim, seja você. Isso não quer dizer que você tem que ser incomum aos padrões da sociedade, isso não é algo que se escolhe, é algo que nasce e cresce junto de nós. Você não pode querer ser uma gótica se na verdade só curte umas roupinhas pretas simples, isso não é ser gótico e nem “gótico suave”, isso é apenas você usando roupas pretas porque gosta de roupas pretas, simples. Agora você ter o desejo imenso de ser gótico, pois tem paixão pelo sobrenatural e tudo mais; cara, sai dessa. Pode ser que você ainda não soube ousar, que tenha timidez ou acha que esse estilo não vai servir pra você. Então vai lá e experimenta, crie, saia na rua, mostre o que você sabe fazer, quem você quer ser e primeiro de tudo quem você é.


Me responde, quantas vezes você viu uma foto de uma blogueira ou meninas boninas do instagram e pensou o quanto queria ser daquela forma e quando tentou sentiu que aquilo era uma farsa? Acontece bastante.

E tem o caso contrário, das pessoas que se privam de ousar pelos olhares das pessoas em volta. E acaba tendo que estar na bolha comum da sociedade.

Existe pessoas e pessoas, todas diferentes, todas comuns, todas humanas. Algumas mais genéricas, outras mais extraordinárias, e sim, muitas sem noção do ridículo. Nem todos criam moda, alguns só quererm criar. Acho que não ficou bem explicado, darei um exemplo de quando eu ainda estava na sexta série:
era a modinha dos cadaços de tênis colorido, e eu adorava misturar duas cores e enlaçar de várias formas e fazer umas gambiarras. Algumas amigas acharam legal e pediram pra eu fazer no delas também. De certa forma, induzi alguém a usar algo que achou legal só por que fui criativa e usei em mim. Um colega depois disso tentou fazer o mesmo da forma dele, só que ele ficava “olha meu cadaço, olha o que eu fiz, sou original”, e sabe, ninguém gostou, ele só foi ridicularizado.
Você sacou a diferença?


Outro ponto importante é o “idade não importa para estilo” ou “o tamanho da minha roupa não define meu caráter”, e sim, não está errado, mas também não está certo. Tudo é momento, não adianta você gostar de usar top cropped e ir na igreja, assim como já é falta de vergonha na cara usar um short que aparece a metade da sua bunda, porque sabemos que isso não é nada confortável. E no caso da idade? Trarei aqui dois exemplos que eu mesma já vi:

Senhora tatuada de cabelo rosa na rua.
O que eu penso sobre isso? Incrível, mostrou identidade, mostrou estilo, mostrou coragem e ela arrasou.


Mulher nos 45 com roupas de 15 numa consulta médica.
O que eu penso sobre isso? Olha, depende muito do empoderamento da pessoa e do que ela está usando; nesse caso, a mulher estava em um consultório médico (que é consulta marcada) com uma blusa justa curta estampada, uma legging rosa, uma minissaia também estampada por cima e uma boina. Crise de meia idade?


Vamos lá, não gosto de comparações, contudo ela é necessária às vezes

 

E se acham que eu acho que essa mulher não está bonita por ser acima do peso...


Afinal, peso não quer dizer nada...

 


E o que dizer sobre roupa curta? Esse shortinho tá lindo



Agora assim já é o cúmulo...



E sobre o ser diferente? Essa aqui ta um arraso!


Mas a mais básica também está



Bom, o post fica por aqui, espero que tenham entendido, e espero muito que tenham gostado, até a próxima, chu~ 








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